sexta-feira, 6 de maio de 2011

fogo cruzado

Ontem postei de forma livre e um pouco desconexa as minhas sensações estranhas e familiares sobre transmitir conhecimento, e no meu caso psicanalítico. Falava da dificuldade ao se aproximar as datas marcadas para o meu encontro com os interessados em me ouvir. Pois é: nesse mesmo dia sou convidada pelo meu amigo hiper articulado, e professor de faculdade para dar uma palestra sobre assuntos que tenho estudado ultimamente. Me deparei com a mesma sensação: não vou aceitar. Entretanto, ao final, aceitei o convite e que ainda não me fez sofrer. Não sei o que virá, mas ao me colocar no fogo cruzado interroguei: e isso?

quinta-feira, 5 de maio de 2011

sensação nova - velha

Hoje é um dia particularmente curioso, pois levei um sonho de fins de análise para meu analista. Eu tinha a sensação de que seria e o que foi sendo analisado me fez ter essa certeza de que estava diante do sinistro - aquilo que é desconhecido mas também familiar, como diria o grande professor Freud. Acho que o estou chamando de professor, por que ensinar representa para mim uma grande barreira, e Freud se viu frustrado em sua vida por não ter esse reconhecimento, pois ele foi preterido pela universidade. E ele era genial. Eu dou aulas de psicanálise, mas sempre é um sofrimento quando se aproximam os dias. Tanto, que eu cometi na escrita e que apaguei os seguintes lapsos quando ia escrever aulas: alu..ai. É como me sinto uma sensação velha, mas que se reatualiza em nova a cada vez que me deparo com o inevitável e por mim escolhido: transmitir a psicanálise. 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

parecer ser

Não conhecia ainda Julio Cortazar.
Amigos psicanalistas são surpreendentes.
Ganhei de aniversário de uma amiga o livro "Todos os fogos o fogo" desse inenarrável escritor.
E aí começa a história do meu blog.
Sempre tive desejo de compartilhar com um interlocutor minhas memórias, lembranças, significações diversas.
Acredito que será muito profícuo, se encontrá-los.